Forte sismo acentua quedas na bolsa de Tóquio
As acções asiáticas depreciaram e levaram o índice de referência para a região a preparar-se para registar a sua maior queda semanal desde Agosto. Em Tóquio as perdas foram acentuadas pelo sismo que afectou o Nordeste do Japão e provocou um tsunami.
O índice de referência para a região, MSCI Ásia – Pacífico recua 1% para 134,84 pontos, com cerca de sete acções perder território por cada uma que valoriza. Se encerrar ao nível a que negoceia, o índice registará uma perda semanal de 3,3%.
“A situação no Médio Oriente pressiona o mercado a corrigir e agora estamos novamente a assistir a preocupações renovadas com a crise orçamental europeia e existem preocupações relativos à contracção das políticas monetárias na Ásia”, disse o estratega do AMP Capital Investors, Shane Oliver, à Bloomberg. “Todas estas preocupações se estão a combinar e a deixar os investidores nervosos”, acrescentou.
Em Tóquio, as quedas foram prolongadas depois de ter havido um sismo de magnitude 8,8 a nordeste da cidade. O índice Nikkei 225 caiu 1,72% para 10.254,43 pontos e o Topix recuou 1,65% para 915,51 pontos.
Um tsunami de dez metros está a atingir a costa de Sendai, no nordeste do Japão, após o sismo violento de 8,8 na escala de Richter, noticiaram os media japoneses, segundo a agência AFP.
O Shangai Composite, que serve de referência para as acções chinesas, depreciou 0,3% depois de o governo do país ter divulgado que os preços cobrados aos consumidores subiram 4,9% em Fevereiro face ao ano anterior. Este nível de inflação excede o objectivo do governo pelo quinto mês consecutivo.
Na Índia, a sessão e a semana também são de quedas com o índice de referência para o país a negociar pressionado por um crescimento da produção industrial inferior ao esperado pelos analistas.
O índice Sensitive recuou 0,6% para 18.217,35 pontos e acumula uma perda de 1,35% na semana. A produção industrial no país cresceu 3,7% em Janeiro. Na próxima semana os responsáveis pela política monetária do país terão uma reunião para decidir o nível das taxas de juro, numa altura em que os preços avançam ao ritmo mais elevado em seis anos.
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