Falar palavrão é a melhor coisa!!! :D
Os cientistas Richard Stephens e Claudia Umland, da instituição britânica, em Newcastle-Under-Lyme, Inglaterra, vão apresentar os resultados do estudo na conferência anual da British Psychological Society em Glasgow, na Escócia, em Maio.
Já tinham realizado um trabalho anterior onde tinham constatado que pronunciar palavrões pode reduzir a sensação de dor. Quando o faziam, participantes conseguiam manter suas mãos dentro de baldes de água gelada durante mais tempo, por exemplo.
A nova investigação analisou um grupo de pessoas habituadas a pronunciar palavras grosseiras com mais frequência para perceber se sentem o mesmo alívio do que os que o fazem com menos vezes.
A tolerância foi medida com base na duração em que cada voluntário conseguia manter as mãos no balde de água gelada. Os resultados revelaram que, quando comparados os índices de tolerância, os participantes que tinham o hábito de dizer palavrões com mais frequência conseguiram suportar a dor com menos tempo.
O estudo mostra que se, por um lado, pode ser uma prática benéfica, também há evidências de que se o fizermos com muita frequência no dia-a-dia, esse poder não terá a mesma força.
A equipa de investigadores acredita que o alívio da dor ocorre porque esta forma de expressão desencadeia no organismo a chamada reacção de luta ou fuga, acelerando as batidas cardíacas, uma resposta fisiológica associada ao comportamento agressivo.
Portanto, dizer palavrões produz não apenas uma resposta emocional, mas também física. Esta prática já existe há séculos e assume-se como um fenómeno linguístico humano universal. Os palavrões são uma expressão vista como grosseira, crua, escatológica, obscena e que transgride os códigos de linguagem e de educação em vigor. Mas, e se for terapêutico?
A nova investigação analisou um grupo de pessoas habituadas a pronunciar palavras grosseiras com mais frequência para perceber se sentem o mesmo alívio do que os que o fazem com menos vezes.
A tolerância foi medida com base na duração em que cada voluntário conseguia manter as mãos no balde de água gelada. Os resultados revelaram que, quando comparados os índices de tolerância, os participantes que tinham o hábito de dizer palavrões com mais frequência conseguiram suportar a dor com menos tempo.
O estudo mostra que se, por um lado, pode ser uma prática benéfica, também há evidências de que se o fizermos com muita frequência no dia-a-dia, esse poder não terá a mesma força.
A equipa de investigadores acredita que o alívio da dor ocorre porque esta forma de expressão desencadeia no organismo a chamada reacção de luta ou fuga, acelerando as batidas cardíacas, uma resposta fisiológica associada ao comportamento agressivo.
Portanto, dizer palavrões produz não apenas uma resposta emocional, mas também física. Esta prática já existe há séculos e assume-se como um fenómeno linguístico humano universal. Os palavrões são uma expressão vista como grosseira, crua, escatológica, obscena e que transgride os códigos de linguagem e de educação em vigor. Mas, e se for terapêutico?
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