Protesto via Twitter busca melhor qualidade da banda larga no Brasil
O Banda Larga é um direito seu! planeja que nesta terça-feira, 21, entre 16hs e 17 hs, haja o máximo possível de mobilização da sociedade com tweets para o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. O movimento disponibiliza inclusive os endereços para o envio das mensagens:
Os usuários do Twitter podem publicar as seguintes mensagens ao @CyberGringo, @MiniComBrasil e @Paulo_Bernardo, sob a hashtag #MinhaInternetCaiu:
@MiniComBrasil e @Paulo_Bernardo: #MinhaInternetCaiu… caiu na mão das teles
@MiniComBrasil e @Paulo_Bernardo As teles não merecem um pacote de bondades! Simples assim #MinhaInternetCaiu
@Paulo_Bernardo: #MinhaInternetCaiu O Plano é aceitar venda casada? Discussão pública das propostas de PNBL já!
@Paulo_Bernardo PARA ENTENDER O QUE ACONTECE COM O PNBL campanhabandalarga.org.br #MinhaInternetCaiu
@Paulo_Bernardo #MinhaInternetCaiu Banda larga não é só preço e velocidade. Discussão das propostas do PNBL!
Ainda com relação à banda larga, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) enviou nesta segunda-feira, 20/06, carta ao Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. com pedido de revisão de pontos insuficientes no PGMU 3 (falta de imposição de controle tarifário, metas de universalização, parâmetros suficientes de qualidade e gestão pública das redes) e chama para a necessidade de maior participação popular nessas discussões.
Para o Idec, a adequada realização do serviço depende de sua prestação em regime público, o que daria ao Estado instrumentos regulatórios capazes de impor determinadas obrigações aos seus prestadores. Da maneira que está, a negociação tem se limitado ao que as empresas se dispõem a entregar, sem um planejamento de longo prazo condizente com as necessidade do país nos próximos anos .
De acordo com a advogada do Idec, Veridiana Alimonti, se a conclusão do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III) em alguma medida encerra o período de negociação do governo com as concessionárias quanto aos planos que oferecerão no âmbito do PNBL, a perspectiva não é das melhores e as notícias sobre o tema trazem à tona este problema.
Segundo o instituto, Oi e Telefônica só aceitam oferecer 1 Mbps por R$ 35,00 nas cidades com IDH acima da média nacional se houver venda casada com outro serviço. “Esta prática é ilegal e abusiva nos termos do Código de Defesa do Consumidor e de forma nenhuma pode ser institucionalizada como modelo de plano de banda larga popular a ser oferecido em parceria com o governo federal”, destaca o IDEC.
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